10/08/2009

A Rapariga Que Sabia Ler

Fly by Night de Frances Hardinge.
É uma obra que pressinto devia ter lido no original. O uso da língua decerto perdeu algo na tradução.
“Depois de Mosca Mye «acidentalmente» pegar fogo ao moinho onde o tio a acolheu após a morte do pai, esta rapariga de doze anos não tem outra alternativa senão fugir da aldeia onde vive e ir em busca de outras oportunidades. (…) Mosca tem um dom bastante invulgar na sua comunidade, sabe ler, e esse facto mudará o seu rumo a caminho de Mandelion” por entre espiões, traição, guerras entre guildas e facções rivais, reis no exílio, botequins flutuantes livres da autoridade, assassínio, uma prensa ilegal, escolas clandestinas, salteadores descritos em heróicas baladas, duelos, perseguições navais e um ganso lutador.
Mantendo um ritmo que nos compele a virar página sobre página, apenas se perde um pouco quando, num momento climático de confrontação entre Mosca e um agente inimigo, a acção é interrompida por um improvável debate religioso.